quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SIMBOLOS JUDAICOS

Símbolos Judaicos, paganização do Evangelho!

A reforma luterana lutou contra o que hoje toma conta da igreja evangélica, especialmente no Brasil. Em 1500, os adversários eram exatamente os mesmos, senão vejamos. Na reforma a luta era contra as indulgências, agora é contra os símbolos pessoais e judaicos. Lá havia objetos ligados aos apóstolos, aqui há toalhas ungidas de neo-apóstolos, óleos de Israel, água benta do Rio Jordão, e uma infinidade de outras invenções as quais se atribui caráter milagroso.

Na reforma havia os símbolos romanos, uma enorme quantidade de imagens de toda espécie. Aqui são os símbolos judaicos que assumem esse caráter, são reproduções da Arca da Aliança, utilização do toque mágico do Shofar que em algumas igrejas tem até festival, uso de vestimentas judaicas, talits santos, estrelas de Davi, festas de tabernáculos em substituição ao Natal romano. A reforma lutou contra a venda de indulgências, aqui luta-se contra a venda de bênçãos e curas, a promessa de prosperidade e sucesso é vendida em longos pedidos de ofertas ao final de cada sessão de promessas. Morris Cerulo vende bíblias ungidas e abençoadas por R$ 900,00, Benni Hinn que unge Talits para serem vendidos, Silas Malafaia que vende propostas de prosperidade para cumprir seus próprios propósitos.

Lutero lutou contra a perversão da pregação bíblica, hoje a luta é contra a perversa interpretação das Sagradas Escrituras para corroborar megalomanias e nabucodonizações de neo-apóstolos e outros lobos famintos por dinheiro a qualquer custo. Lá se vendia títulos, aqui também se vende, ou não estão aí os cajados santos e os títulos de nobreza sendo vendidos? René Terra Nova, vende título de nobreza por até R$ 18.000,00? Na reforma, o negócio era viajar para Roma e pisar os lugares sagrados, agora o negócio é viajar para Israel, obviamente há os que viajam por turismo e para conhecimento cultural e geográfico, mas há os que viajam sob a pressão e promessa de que só quem vai a Israel é que pode ser próspero. São os cruzados dos dias atuais.

Na reforma a Bíblia foi posta de lado para que a tradição fosse o centro, nos nossos dias o Jesus do Novo Testamento, foi posto de lado com tudo o que Paulo ensinou em suas Epístolas, para que os costumes judaicos tomassem conta das igrejas e púlpitos. Qual a razão para que a história se repita? É simples, o homem continua curioso, continua cético, continua incrédulo e incapaz de crer sem a ajuda de algo que ele possa pegar, sentir com o tato, pisar, esfregar, ingerir ou derramar no corpo. Qual a diferença entre os símbolos judaicos e os símbolos romanos? Eu vos afirmo sem dúvidas, NENHUMA. Ambos ofendem a Fé em Jesus, ambos anulam a CRUZ de CRISTO. Qualquer objeto que desvie sua visão da redenção que há somente na Cruz de Cristo, que seja anátema, lançada fora. A fé em Jesus deve ser pura, sem enxertos, sem ajuda de qualquer objeto ou tarefa. Os únicos símbolos que Jesus recomendou foram o Pão e o Vinho, que simbolizam sua morte e Nova Aliança no seu sangue, e as águas para o Batismo, que simbolizam a Nova Vida e novo nascimento, livre de toda simbolização de fé. A Vida Nova em Cristo, não tem lugares, geografias, e nenhum objeto que seja santo. Em Cristo a única possibilidade de santificação é no SER, no coração, na alma, é na vida.

Não troque seu dinheiro por nenhuma “toalhinha”, “papelzinho”, “óleozinho”, seu dinheiro é mais santo, por ser fruto do seu trabalho que Deus abençoou, do que qualquer produto que os mentirosos lhe oferecem. Eu vos apelo, na mais sincera e convicta consciência: não use símbolos judaicos com promessa de ser protegido por eles, não compre nada que seja símbolo de benção, nem vá a Israel a não ser a passeio, para acrescentar aos seus conhecimentos e curtir a viagem. Paulo lutou contra, assim como o autor da Epístola aos Hebreus, a tudo isso que vem tomando conta da Igreja Evangélica. Se você usa símbolos judaicos para dar autoridade e singularidade a sua fé, você está anulando a CRUZ de CRISTO.

Em Cristo Jesus, para quem não há judeu, nem grego, mas Novas Criaturas, nascidas não da carne ou do sangue, mas da água e do Espírito.

Reflita,

Pr. Rogério Barros
Pastor da IMW Areal, Porto Velho - RO
Fonte: http://prrogeriobarros.wordpress.com, em 20/11/2010